E aí JovensDJesus, na Paz?
Como primeira postagem no ano de
2020 e voltando a fazer isto após um bom tempo, eu tenho que dizer que
estava com saudades deste espaço aqui, inclusive preciso fazer uma menção de
agradecimento pelos mais de 20 mil acessos ao nosso Blog, o que me faz pensar
que o propósito está sendo cumprido de alguma forma, glória ao nosso Senhor
Jesus! Por isto, quero lhes agradecer de coração e dizer que pode até
parecer que está demorando a vir texto novo, mas Deus está sempre falando ao
meu coração de alguma forma... Só falta eu escrever mesmo (risos).
E por mencionar que Deus tem
falado ao meu coração, quero lhes confessar que o tema desta vez estava
queimando aqui dentro já fazia algum tempo, mas ao ver esta estampa numa
camiseta da marca emaús®, da qual registre-se, eu sou consumidor e fã, pensei: “É isso! Esta será a imagem na postagem que vai falar sobre a
favelização em volta da cruz”. Então partiu!
Quando a gente lê os Evangelhos,
onde a passagem de Jesus nesta terra é relatada de uma forma muito detalhada quanto
aos seus feitos e falas, podemos ver algumas situações em que as pessoas
tiveram dificuldades de se aproximar de Jesus em virtude da multidão que
gravitava em torno dEle. E eu poderia citar a passagem da mulher do fluxo de
sangue que está em Marcos 5.24-34, onde ela quase não conseguiu tocá-Lo por
causa da multidão. Poderia falar também do homem paralítico que foi levado até
Jesus através de um buraco no telhado conforme está relatado em Lucas 5.24-26,
pois os seus amigos não encontravam meios de fazê-lo chegar à presença do
Mestre de uma forma, digamos, convencional, por causa da quantidade de gente
que O seguia. Tem ainda a passagem clássica das crianças que estavam sendo
reprimidas por tentarem se aproximar dEle, quando Jesus disse: “Deixem vir a
mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são
semelhantes a elas". (Mateus 19:14).
Perceberam quantas situações em que
pessoas tentaram se aproximar de Jesus e foram impedidas pelos próprios
seguidores dEle? Não te parece estranho que as mesmas pessoas que deveriam apresentar
Deus aos necessitados, são exatamente as que criam dificuldades para que essas mesmas
pessoas possam chegar diante dEle?
Vejamos que desde o Antigo
Testamento as coisas são assim, pois os fariseus, os ditos mestres da lei, se
aprofundaram tanto no estudo das escrituras que perderam a sensibilidade, tanto
que além das 613 Leis Mosaicas, eles criaram um montão de regras que realmente
tornava impossível que alguma criatura se aproximasse de Deus. É claro que a
Lei por si só, já tinha por objetivo demonstrar que por mais que o homem
tentasse fazer algo para se justificar a si mesmo ele jamais conseguiria, e
tudo o levava para a necessidade do Messias, o Salvador, aquele que pagaria
pelos pecados que o separavam de Deus.
Só que o homem tende a tornar as
coisas mais difíceis e complicadas do que elas realmente são, você não acha?
Creio que pelo fato da dificuldade de aceitação da graça redentora que Jesus
nos oferece na cruz, a gente fica tentando colocar um preço naquilo que não tem
como ser precificado, tanto que o nome já diz “GRAÇA SALVADORA”, isto é, favor
imerecido da parte de Deus para com a gente. Na verdade, não há como se por um
preço naquilo em que o valor não pode ser mensurado, daí o feito de Jesus ter
sido tão tremendo e incomparável.
Então eu e você podemos
acreditar que basta uma pessoa aceitar esta GRAÇA sobre a sua vida, que ela já
tem acesso à salvação que foi pregada na cruz, tanto que em Romanos 10.9;10, o
apóstolo Paulo escreveu bem assim:
Se você confessar com a sua boca que Jesus é
Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será
salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa
para salvação.
Ora, lendo este texto a coisa
não parece ser muito mais simples do que a gente vê ser usado como doutrina em
muitos lugares? Não parece que Jesus é muito mais simples do que Ele tem sido
mostrado para nós através de outros homens?
Olhe bem, pois não estou defendendo
uma graça barata, a qual quem recebe não valoriza e por isto a transforma em
gracinha. De forma alguma! Mas eu acredito que o andar segundo os princípios de
Jesus se torna algo muito menos pesado e bem menos difícil quando as coisas são
apresentadas da forma como verdadeiramente são, isto é, simples.
Acredito e defendo que assim como
o apóstolo Paulo sempre pregou, a vida com Jesus é um processo de crescimento,
tanto que quando a gente se converte, este acontecimento também é chamado de
novo nascimento (João 3.3). E a necessidade do crescimento está descrita em
Efésios 4.10-15.
Assim, é natural que que um novo
convertido erre mais no início da sua caminhada do que no meio dela, pois ele
está se aproximando de Jesus, aprendendo de Jesus e internalizando os Seus
princípios no coração, para que quanto mais O conheça, mais tenha os seus
princípios internalizados no espírito.
Mas infelizmente o que a gente vê
por aí é uma religiosidade que impede que as pessoas se aproximem do Mestre,
repetindo o que se lê nas escrituras. São muitas regras e interpretações feitas
por homens, que podem até ter boas intenções, todavia, é necessário saber que o
próprio Jesus não veio apresentar uma religião cheia de regras para ninguém,
mas Ele veio nos apresentar o Pai e ao Pai.
O Senhor nunca pediu para o homem
edificar sobre o que Ele já estava edificando. Na passagem em que Pedro tem a
revelação acerca de quem Jesus é, Ele disse que sobre aquela pedra, Ele mesmo
[não o homem] iria edificar a Sua igreja. E qual era a pedra? Exatamente a
revelação que Pedro teve ao dizer que Jesus é o Cristo, o filho do Deus vivo
(Mateus 16.13-18).
A religião só serve para dificultar o processo de edificação da igreja!
A religião é a favelização em volta da cruz! A religião, por mais bem-intencionada
que possa estar, é um monte de regras e processos criados por homens, que só
serve para impedir que outros homens se aproximem do Mestre.
Percebam, e é muito bom que eu
diga, que não vai aqui nenhum demérito ou depreciação às comunidades carentes
que também se denominam favelas, pois eu sei honrar as minhas origens, todavia,
quero fazer uma comparação ao conceito do termo favela, que se diz: “um
conjunto de moradias construídas de forma desordenada”.
Então, quando Jesus disse que Ele
mesmo iria edificar, isto é, construir a Sua igreja, mas o homem tenta fazer isto
de uma forma desordenada, com cada um estabelecendo as suas próprias regras,
nas suas “próprias” igrejas, e sem um estabelecimento descontaminado na pura Palavra
de Deus, estamos ou não estamos diante
de uma favelização em volta da cruz? Favelização sim, onde a quantidade de “puxadinhos”
impede que as pessoas se aproximem desta mesma cruz.
Saiba também que eu não
quero te fazer pensar que podemos viver longe dos princípios de Deus, que a
alegria da salvação seria uma espécie de “festa rave do céu”. Muito pelo
contrário, pois o mesmo Salmo que fala desta alegria, também fala da obediência
que leva à esta salvação (Salmos 51.12). Quando a gente consegue ultrapassar os
impedimentos humanos e se aproxima da verdadeira cruz de Cristo, acaba vendo
que ela não é nada anatômica, não é nada confortável, e quem se prega nela
junto com Jesus não o faz com velcro, mas com dolorosos cravos batidos com
pesado martelo.
Por isto JovemDJesus, eu te encorajo
a além de congregar na sua igreja (isso é um link), o que é deveras fundamental, a também ler a Bíblia e estudar a Bíblia, pois entre os ditames de homens e o que diz
a Palavra, fique sempre com a Palavra. Pois quem A segue não erra, não se deixa
ser levado por todo vendo de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que
induzem ao erro.
Foco na Palavra, foco em Jesus,
para o alto e avante!
É noix no Pai!
Roberto Baence
Carioca
estabelecido em Sampa
Esposo de
Flávia Mendes
Pai de
Arthur Baence
Pai de
Benicio Baence
Líder de
Jovens
Que revelação tremenda! Quem conhece bem as favelas, conhece o seu entorno e tudo que lá
ResponderExcluiracontece, pode facilmente fazer o paralelo e testificar que é exatamente assim que a religião está fazendo com a obra feita na cruz. Jesus sacrificou a sua vida e redimiu os nossos pecados para que sejamos livres. A liberdade que Ele conquistou para nós é a revelação do seu genuíno amor e não podemos permitir que a religião ou qualquer outra coisa nos afastem E impeçam de chegarmos cada vez mais perto, até que possamos, enfim, estarmos com Ele na mansão celestial... e de novo no paralelo, aqui no Rio de Janeiro perto das mansões não se consegue erguer favela.
Grato pelos comentários Lucirfonseca! É desse jeito!
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