Bora do JovemDJesus! O ano de
2021 está no fim e vai levar consigo todas as lutas e dificuldades que
cada um de nós teve que viver ao passar por ele. Sim, tivemos que viver, pois a
vida é cheia de desafios que nos provam o tempo todo para checar se somos
aprovados no maior quesito da vida do cristão, a fé. E eu gosto de pensar que
Deus Pai permite que passemos por tais provas exatamente para nos aprovar, pois
qual pai não tem vontade de ver o seu filho aprovado num teste, seja ele qual
for? Isto é muito verdade também sobre Jesus, que após ter sido batizado por
João Batista, foi levado ao deserto pelo Espírito Santo para ser tentado, como
está em Mateus 4. E como sabemos, Ele foi aprovado em todas as coisas, pois para
cada investida do inimigo o Senhor tinha uma arma de defesa bem estabelecida na
Palavra, então o inimigo já começou a ser derrotado a partir daquele episódio, aleluias!
Mas qual seria a necessidade do
inimigo em já tentar reprovar Jesus imediatamente após Ele ter sido apresentado
como O Filho Amado? É interessante pensarmos nisto, pois enquanto Jesus não foi
apresentado dessa forma, Ele não passava do filho do Zé e da Maria da vila
simples onde viveram. Sim, aquEle mesmo que trabalhava com madeira, logo, até
aquele exato momento não parecia oferecer qualquer perigo ao inferno, apesar do
imenso potencial que carregava.
E a nossa reflexão de hoje é
exatamente sobre potencial, pois cada um de nós tem um enorme potencial, não
apenas no que diz respeito ao desenvolvimento social ou profissional, mas
também no que diz respeito ao mundo espiritual. Vejamos que Jesus era o filho do Zé e isto
representava muito pouco para o mal (...), até que Ele foi batizado, o Espírito
Santo veio sobre Ele como uma pomba e o Pai bradou do céu sobre quem Ele
verdadeiramente é. Ah, então a partir dali Jesus começou a viver o seu
potencial e imediatamente foi submetido a um duríssimo teste, onde o inimigo
pelejou dicunforça para tentar separar o nosso Senhor da sua identidade de
filho de Deus. “Se és filho de Deus”! Esta foi a grande questão imposta a
Jesus, não apenas para tentar fazê-Lo pecar, mas também para verificar se Ele
estava mesmo apto a viver todo Seu potencial.
Quem já me viu pregar, sabe que
gosto de ilustrar potencial como uma mistura para bolo, não apenas pelo fato de
bolo ser muito bom e atrair a atenção de qualquer pessoa, ou da maioria (risos),
mas pelo fato de eu acreditar que o processo para a preparação do bolo sirva
muito bem para exemplificar o que é potencial. Uma mistura para bolo, dessas
vendidas em caixas ou em pacotes nos supermercados, tem um potencial para se
tornar um bolo, entretanto, até que algumas coisas aconteçam, ela continuará
sendo mistura para bolo e poderá nunca virar bolo, pois pode ter a sua data de
validade expirada e ter que ser descartada. Ou seja, todo aquele potencial será desperdiçado pela falta de uso... Hum, interessante isso, não é?
Agora olhando para o melhor
referencial, que é a Bíblia, vemos Jesus ilustrando toda essa questão de
potencial na parábola dos talentos (Mt 25.14-30), onde Ele mostra a situação em
que três homens foram contratados pelo seu senhor para cuidar dos talentos.
Nessa passagem, eu creio que a ideia foi de fazer os discípulos pensarem um pouco sobre o
encargo que estava sendo confiado a cada um deles. Mas o que devemos entender
sobre talentos? Atualmente usamos a palavra num sentido diferente, e falamos de
uma pessoa talentosa como aquela que tem uma habilidade notável quanto a isso
ou aquilo, mas na passagem bíblica o termo tem significado diferente. O
vocábulo original “talantos” é substantivo que dá a ideia quantidade, não
qualidade de alguém que seja talentoso. Como posto por Jesus, não significa
algo que temos, mas algo que Ele possui e empresta aos seus servos. Todos os
talentos na parábola pertenciam àquele senhor e foram repassados por ele aos seus
servos para serem comercializados. Do aspecto monetário um talento
representaria algo em torno de mil dólares, portanto, bem relevante para nós
nos dias atuais e ainda mais relevante na época de Jesus andando por essa terra.
Mas qual a importância espiritual
desses talentos que Jesus disse que eram bens do Senhor? Já pensaram no
magnífico estoque de mercadorias eles tinham em mãos para comercializar? A
completa revelação do próprio Deus, como registrado na Bíblia; o glorioso
evangelho de amor e graça redentora; os dons espirituais para a igreja sobre
os quais Paulo escreveu; a fé entregue aos santos; e o dom e o favor do
Espírito Santo, tudo isso está entre os bens, ou talentos, que foram entregues
por Deus aos Seus discípulos, inclusive a mim e a você. É tudo inerente a Ele,
pertencem a Ele e não são como coisas delegadas a alguém como nosso mundo
material. Portanto, o que usamos para negociar durante a ausência do nosso
Senhor pertence a Ele. Não é mercadoria nossa! Nossos bens próprios custam
muito pouco e não vale a pena investir neles. O que nos é oferecido para
enriquecermos o mundo é a riqueza espiritual que foi adquirida pelo preço
infinito do calvário suportado por Cristo. Essa riqueza, além de qualquer comparação, é depositada
em nossas mãos para fazermos investimentos. Os “bens”, então, não são um
questionamento sobre as nossas posses ou do que somos capazes, mas são as
insondáveis riquezas da Sua graça, providas quantitativamente para uma
humanidade empobrecida.
Quanto a quantidade desses
talentos que nos são entregues, eles são calculados segundo a nossa capacidade
conhecida por Deus, e gosto da frase de G.H. Lang, que disse: “Deus não tenta
colocar um lago dentro de um balde. O homem que tem uma capacidade maior de
conhecimento tem um privilégio quanto a servir, uma responsabilidade mais pesada
em ser fiel, e tem recompensa mais valiosa se for vencedor”.
Os servos de Deus diferem entre
si em capacidade; e é por isso que o Espírito reparte seus dons a cada um como
lhe apraz (1Co 12.11). Talento e habilidade não significam a mesma coisa. Os
talentos são os dons espirituais do Mestre; a habilidade são as nossas aptidões
naturais e nossa personalidade. Uma pessoa pode ter grandes habilidades
naturais e, no entanto, nenhum dom espiritual. Contudo, a habilidade natural,
que é também um dos dons de Deus, é necessária para que se possa receber os
dons sobrenaturais. E com aplicação direta na parábola dos talentos, devemos
entender que o senhor entregou uma quantidade de acordo com a condição de cada um administrar, mas note
que TODOS receberam alguma coisa para administrar, e essa distribuição desigual
nos ensina muitas verdades importantes. Poucos indivíduos têm o privilégio de
empregar cinco talentos a serviço do Mestre. Eles são excelentes como pregadores,
comentaristas, evangelistas e até missionários. Por causa de seu profundo
conhecimento das verdades espirituais e poder para torná-las conhecidas eles
têm grandes responsabilidades, e mais se espera deles do que de outros que receberam
menos dons do Senhor. Um número maior de indivíduos têm dois talentos. Eles
estão numa posição discreta, de não muita evidência. Eles não são tão
perspicazes e suas capacidades são mais limitadas. Mas o servo com aquele um talento
é sem dúvidas a descrição da esmagadora maioria de nós, estamos assim classificados no
serviço do Senhor. Contudo, aqueles dentre nós que menos têm, também estão
obrigados a servir ao Senhor com o que possuem, e se o servirem fielmente com o
pouco que Ele concedeu, também serão honrados e recompensados por Ele mesmo.
Se tivermos um talento, devemos
usá-lo para ganhar mais um! Nossa limitação deve produzir em nós um incentivo a
mais pela ação e persistência espirituais e morais. Em nossa longa caminhada, o
que Deus elogia e recompensa não é a capacidade intelectual, se somos
brilhantes ou populares, mas a fidelidade e devoção a Ele, sem qualquer reconhecimentos ou aplausos humanos. Se não podemos ser um Moisés, que sejamos
como Arão ou um levita inferior e leal. Se não conseguimos ser um Paulo, que
estejamos entre os santos desconhecidos que contribuíram com o que tinham para
ajudá-lo.
Eis o meu e o seu potencial
JovemDJesus! Dentro do conjunto de dons e talentos que o Mestre nos confiou,
nós podemos ser alguém relevante para o Reino, mesmo que na grande parte das
vezes sejamos anônimos. Muitas vezes nos bastidores, muitas vezes de joelhos
dobrados num quarto solitário, muitas vezes contribuindo sem que ninguém nos
veja ou reconheça, mas certamente aquEle que nos confiou os talentos
nos vê e pedirá contas no Dia em que nos encontraremos com Ele. Maranata!
Assim como uma mistura para bolo
tem potencial para se tornar um bolo, nós também podemos nos tornar aquilo que
o Senhor planejou para as nossas vidas, contudo, algumas etapas são
necessárias:
1 – Sair da inércia – Da mesma
forma que alguém precisa se deslocar até o mercado para comprar a mistura, nós
também vamos precisar nos mover para estarmos no lugar certo na hora certa. No pain, no gain!
2 – Esforço financeiro –
Lembre-se que tudo que nós amamos precisa de investimento para ser conseguido.
Alguém vai precisar gastar para comprar a mistura para bolo e leva-la para
casa. Você está disposto a este dispêndio?
3 – É impossível chegar na
plenitude do potencial sozinho – Embora a mistura tenha potencial para ser um
bolo, ela vai precisar de outros ingredientes para atingir o seu objetivo
final. Todos nós precisamos dos outros para chegarmos ao propósito maior.
4 – Esforço físico – Como a
modernidade das batedeiras elétricas não cabem neste exemplo, a massa do bolo precisa
ser batida para chegar ao ponto certo. Então a gente precisa suar a camisa para
poder atingir o potencial que é. Como nada acontece por acaso, cabe de
novo aqui o no pain, no gain!
5 – As dificuldades do caminho
fazem parte – A massa vai ter que ser exposta ao calor para se transformar em
bolo. Na nossa vida não é diferente! Somente passando pelas dificuldades nós
iremos chegar ao objetivo. Lembre-se que só ganha uma medalha na maratona quem
chega ao final... nunca vi alguém que desistiu da prova ser lembrado no rol da
fama.
E então JovemDJesus! Bora dar
vazão a esse potencial aí? Comece hoje, comece agora mesmo, não perca mais
tempo. E nunca, jamais, entregue a rapadura, ou biblicamente falando, esforça-te!
É noix no Pai dicunforça!
Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence
Líder de Jovens
Muito bom Paizão, todos temos potencial. sz
ResponderExcluirSim filhote(a) do coração, Deus é bom o tempo todo!
ExcluirNo pain, no gain!
ResponderExcluirMuito bom líder, sábio exemplo 👏👏👏
Assim mesmo JovemDJesus!!! Bora!
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