No Evangelho segundo Mateus, mais especificamente no capítulo 17, versículos de 1
até 21, encontramos a cena onde o Sr. Jesus se
retirou para orar no monte junto com Pedro, Tiago e João. E a Palavra relata
que ali no monte o Mestre foi transfigurado em glória na presença deles, ao
ponto da Sua face brilhar como o sol e as suas vestes se tornarem brancas como
a luz. O mesmo texto informa ainda que naquele mesmo cenário foram vistos
Moisés e Elias conversando com o Senhor. Momento
de extremo êxtase para aqueles homens, que uma vez na Presença de Jesus de uma forma tão maravilhosa, ainda foram
brindados com uma visão sobrenatural, ao ponto de Pedro dizer: "Senhor, é bom estarmos aqui. Se
quiseres, farei três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para
Elias".
Realmente estar na Presença de Deus é algo maravilhoso e quando fazemos isto de verdade, de todo coração e sem nos preocupar com mais nada, chegamos a perder a hora, quase ao ponto de também dizermos: Senhor, eu posso fazer uma tenda e ficar aqui contigo, tipo para sempre?
A Bíblia relata que Moisés, quando entrava na Presença de Deus a sua face brilhava como a luz, tamanho era o poder que irradiava do Senhor, a ponto de impregnar a face daquele homem de uma maneira tão forte, que os demais israelitas ficavam com medo (Êxodo 34:28-35).
O esplendor do Senhor refletia em Moisés e a face daquele homem reluzia, isto não é irado? Mas por outro lado, o apóstolo Paulo tem uma “crítica” sobre isto feita em 2Coríntios 3, quando diz que Moisés precisava usar o véu não apenas pelo motivo do temor dos israelitas, mas também porque na medida em que ele ficava distante do Senhor, aquele brilho se desvanecia, isto é, a intensidade ia diminuindo, diminuindo (...), até que deixava de brilhar totalmente.
Pedro, Tiago e João também foram submetidos ao brilho do Senhor e embora a Bíblia não diga que eles tenham ficado com os seus rostos reluzentes, eles gostaram daquilo e quiseram permanecer lá, tanto que Pedro cogitou construir as três tendas, num ato de extremo deslumbre.
Mas o fato comum a todos os envolvidos nessas passagens é que em algum momento eles saíram da presença, desceram do monte e logo ali na frente já tiveram que enfrentar desafios espirituais pesados, vejamos: Moisés teve que continuar a conduzir o povo obstinado e incrédulo para a terra prometida. E Pedro, junto com Thiago e João, ao descerem do monte com Jesus, já se depararam com a situação do homem que tinha um filho que estava sendo atormentado por demônios, a ponto de hora se lançar no fogo, hora se lançar na água, correndo risco de morrer. Aí Jesus teve que agir, porque aqueles discípulos que não haviam subido com Ele, que não estiveram na Presença dEle, não tinham condições para expulsar aquela espécie de demônio, pois lhes faltava fé, tanto que o Senhor lhes chamou de geração incrédula.
E o que nós aprendemos com isto tudo?
É fundamental estarmos na Presença do Senhor, mas muito mais importante do que estarmos na Presença dEle, é permanecermos com a Presença o tempo todo, não apenas enquanto estivermos nos montes a ponto das “nossas faces brilharem”, mas carregarmos esta Presença em nós, pois só assim nós estaremos capacitados e equipados para enfrentar as dificuldades que tentarão nos opor nos momentos de descida dos montes.
O papel do inimigo já é sabido e diga-se, ele cumpre direitinho. Mas nós, se também tivermos cumprindo o nosso, conseguiremos ter o único “inseticida” que o faz fugir, este que é a nossa sujeição à Presença de Deus.
Sujeitai-vos, pois, a
Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. (Tiago 4:7)
No
tempo de Moisés e até mesmo no tempo dos discípulos, antes de se tornarem
apóstolos, a Presença de Deus estava
fora, isto é, sobre ou diante de alguém, contudo, Jesus morreu, ressuscitou e ascendeu aos céus para
que esta Presença passe a morar
em nós, deste modo, muito mais do que estar na Presença, nós precisamos estar com
a Presença sendo transportada em nós, tipo assim (...), o tempo todo.
O mistério que esteve
oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi
manifesto aos seus santos; Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as
riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós,
esperança da glória. (Colossenses 1:26,27)
Mas todos nós, com rosto descoberto,
refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em
glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (1Coríntios 3:18)
Pois Deus que
disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos
corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de
Cristo. Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este
poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. (2 Coríntios 4:6,7)
Transporte a Presença contigo
onde você estiver, pois desta forma nada que seja inimigo da cruz poderá te
resistir! Mas ó (...) isso só se consegue com tempo investido na Presença.
Como diz o Apóstolo Luiz Hermínio, a quem respeito demais: “Esse Deus não é gente”!
É Noix no Pai!
Roberto Baence
Como diz o Apóstolo Luiz Hermínio, a quem respeito demais: “Esse Deus não é gente”!
É Noix no Pai!
Roberto Baence
Carioca
estabelecido em Sampa
Esposo de
Flávia Mendes
Pai de Arthur
Baence
Pai de
Benicio Baence
Líder da Nova
Tribo - Grupo de Jovens da Igreja de Nova Vida em Alphaville
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