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Meu Versículo Padrão

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar BAP, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:2)

quinta-feira, 26 de abril de 2018

A Culpa Indelével

Amigos JDJ, há alguns dias eu li um meme que me deixou impactado e em crise ao mesmo tempo, onde se perguntava: Se você fosse acusado dos mesmos “crimes” que foram imputados a Jesus, você seria culpado ou inocente?

Nós sabemos que Ele andou por essa terra sem ter cometido pecado algum, conforme está escrito em 1Pedro 2.22, mas mesmo assim foi condenado pelos homens daquela época por ter amado demais, ter sido justo demais, e assim como faz o bom pastor, Ele deu a vida pelas ovelhas (João 10.11). Então eu creio, sem a menor sombra de dúvida, que os exemplos deixados por Jesus devem ser os balizadores das nossas ações, notando que eu não estou criando nenhuma teologia aqui, pois Ele também veio para nos dar exemplo, conforme pode ser lido em João 13.15 c/c 1Pedro 2.21.

Mas e o tal do meme? Cara, aquilo mexeu tanto comigo que eu fiquei um tempão me questionando se haveria na minha vida alguma marca de culpa que fosse indelével, isto é, que não pudesse ser refutada ou apagada, a ponto de me condenar por ser um seguidor de Jesus caso fosse estourada uma perseguição em massa aos cristãos no nosso país hoje (apenas uma hipótese). Isto me fez pensar nos apóstolos, os quais foram perseguidos até a morte, mas ficaram firmes sem tentar ocultar as marcas de que também eram “culpados” por seguir a Jesus, tanto que Paulo, o Ninjão, disse de forma muito categórica:

Sem mais, que ninguém me perturbe, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus. (Gálatas 6:17) 

É claro que Paulo antes dessa fala estava dizendo aos gálatas que as marcas exteriores valem praticamente nada se não forem feitas antes no coração, principalmente porque muitos estavam levando o povo a se circuncidar no corpo sem o menor sinal de marca de arrependimento no coração, todavia, especificamente aqui ele se referiu mesmo às marcas que levava no seu corpo, as quais não podiam deixar a menor dúvida que ele era um “cúmplice” de Jesus. Mas não creio que o Ninjão se referia somente às cicatrizes que se fizeram pelos ferimentos que acumulou ao longo da sua jornada, mas também ao desgaste aparente que ele fez menção em 2Coríntios 4.16-18, o que compara os seguidores de Cristo à verdadeiras velas, que vão se desgastando ao longo da jornada, mas sempre iluminando o mundo por onde passam, afinal de contas, luz do mundo são.

Outro foi Pedro, que logo cedo experimentou perseguição em virtude das marcas de ter andando com Jesus, ainda no pátio onde o Senhor estava sendo espancado covardemente pelos soldados romanos, quando alguns se aproximaram dele e após ele terem trocado algumas palavras, dispararam:

"Certamente você é um deles! O seu modo de falar o denuncia". (Mateus 26:73) 

Tudo isso só me faz crer que é impossível uma pessoa ter se encontrado verdadeiramente com Jesus e não ficar com alguma marca que o “incrimine” de forma indelével. Alguém precisa olhar para o seguidor de Jesus e disparar imediatamente: Olhem, ele é um seguidor do Cristo, por isso é culpado dos mesmos “crimes” de amor ao próximo que Ele cometeu. Isto é algo muito sério a ser pensado pelos que se decidem por andar com o Senhor, pois não tem jeito, basta uma exposição verdadeira à Sua luz, que a gente imediatamente recebe o potencial “incriminamento” por tal motivo. Veja se não foi assim lá com Moisés, que quando subia o monte para ter com o Senhor, voltava dos encontros com a sua face brilhante, a ponto de tê-la de cobrir por causa do espanto e do medo do povo (Êxodo 34).

Sabe querido, o nosso grande desafio é deixarmos que essas marcas por sermos cúmplices de Jesus aflorem em nós, de maneira que seja quase que automático que alguém faça esta associação entre nós e o Cristo, afinal de contas, é por isso que nos chamamos cristãos. Quando as pessoas olham para um cristão, elas necessariamente precisam ver Jesus nelas, o que se mostra na forma do fruto do espírito manifesto em amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5:22,23). Não tem jeito JovemDJesus, nessa hora será como algum investigador dizer que as impressões digitais de um genuíno cristão estão por todo lugar onde você tocou. Isto não é tremendo?

Mas não esperemos que o mostrar dessas marcas só irá nos trazer benefícios neste mundo. Pergunte a Estevão e ele lhe dirá o que isso lhe custou. Faça a mesma pergunta para Tiago, mas não antes de juntar a cabeça dele ao corpo decapitado por Herodes. Assim como para qualquer outro que tenha seguido a Jesus de maneira clara naquele tempo, pois todos pagaram com a própria vida. Todavia, o senhor Jesus não enganou os discípulos e a nós Ele também não engana, basta vermos as falas dEle em Mateus 10.22, ao mencionar as perseguições e sofrimentos que pode enfrentar quem entra para o seu “bando” de benfeitores, os quais podem ser condenados a qualquer momento pelo “crime” de ser um cristão.

Você está pronto para isto? Já existem marcas indeléveis em você que tenham potencial para declará-lo culpado pelos mesmos “crimes” de Jesus?

Note que tudo que foi posto aqui, uma coisa também é muito verdade: Ficar sentado no sofá não produz marcas, assistir ou ler mensagens apenas pela internet não deixa marcas, ser um mero frequentador de igreja aos domingos não deixa marcas. Mas se deixar ser usado por Jesus na Sua obra deixa muitas marcas, então se prepare para ser considerado culpado.

Não se assuste com isso, pois para nós tem que ser motivo de alegria por passarmos por muitas provações, pois a prova da nossa fé produz perseverança e a perseverança deve ter ação completa, a fim de que sejamos maduros e íntegros, sem nos faltar coisa alguma, muito menos o fruto já mencionado aqui. Esta ação completa irá nos mostrar que mesmo passando por dificuldades e até perseguições por seguirmos a Jesus, há algo muito maior do que isso tudo nos esperando na vida eterna.

Creia na promessa maior do Senhor, pois Ele também falou:

Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. (Marcos 8:35) 

E então... Se você fosse acusado pelos mesmos "crimes" imputados a Jesus, você seria considerado culpado ou inocente?

E finalmente, em sendo considerado culpado, melhor ainda seria ser pego em um flagrante deste tipo aqui:

Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. (Filipenses 3:8b-11)


Queira dicunforça as marcas indeléveis de ser um genuíno seguidor, servo, amigo e irmão de Jesus Cristo.

É Noix no Pai!

Roberto Baence
Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence

domingo, 22 de abril de 2018

A Hora da Verdade


JovensDJesus, eu estive pensando sobre o que deve passar na mente da maioria das pessoas bem na hora em que elas ficam diante da bifurcação que indica dois famigerados caminhos, isto é, pecar ou não pecar. Mas ó, eu estou inserindo eu e você neste pacote também. Fechou? 

Com os Jovens que eu já tive a oportunidade de conversar sobre este tema, posso afirmar que a esmagadora maioria pensa na perda da salvação, na ida para o inferno e no afastamento de Jesus, pois é claro que assim como a Palavra assegura, é impossível estarmos nEle e andarmos nas trevas (João 12.46). Mas será que este é o máximo do pensamento que nós conseguimos ter nessa hora da verdade?

O que será que define as nossas ações no exato momento em que decidimos se pecamos ou não pecamos; se caímos ou não caímos; se erramos ou não erramos?

Alguns certamente poderão afirmar e com até bom grau de acerto, que se nós tivermos intimidade com Deus, isto irá nos proteger contra o pecado. Mas como explicar o que aconteceu com Adão e Eva lá no Éden? A Bíblia não nos informa que o próprio Deus falava com eles e lhes dava a orientação do que deviam e o que não deviam fazer (Gênesis 1 e 2)? Pesando desta forma, podemos concluir que só a intimidade não foi suficiente para lhes impedir de errar, logo, “deve haver mais que isso” (tom musical aqui)!

Então, se a consciência de que o pecado gera a separação entre o homem e Deus em todos os níveis, mas mesmo assim este mesmo homem peca, haveria um mecanismo que pudesse nos proteger deste mal chamado pecado, que sem dúvidas, é o grande termômetro do nosso nível de santidade? Sim, pois quando menos pecarmos, maior será o grau da nossa santificação e vice-versa.

Eu creio que enquanto nós estivermos nesse nível de "primeira fase", onde pensamos que não podemos pecar para não perdermos algo, não conseguiremos experimentar o melhor de Deus pelo simples fato de ainda não termos sido transformados pelo lavar da Palavra, assim como Jesus disse que aconteceu com os discípulos na passagem da videira e dos ramos (João 15.3). Pois a vida com Jesus precisa ser algo evolutivo, que em todas as vezes que nos encontramos com o Senhor, nós precisamos deixar algo nosso perdido para Ele, e na contrapartida, levarmos algo dEle, principalmente na mente, pois o transformar da mente é o início para uma mudança de vida. Isso é Romanos 12.2 dicunforça meus queridos!

Se eu e você estamos realmente num processo evolutivo de intimidade e de conhecimento de Jesus, até os nossos antigos erros precisam ficar para trás, o que não quer dizer que não viremos a incorrer em erros novos. O apóstolo João disse que orava para que os cristãos não pecassem, mas se isto acontecesse, eles poderiam estar certos que o Senhor estaria advogando em suas causas junto ao Pai (1João 2.1). Isto me diz que enquanto estivermos neste mundo, nós estaremos arriscados ao pecado, mas estando em Jesus, não seremos mais escravos do pecado (Romanos 6.18).

Então, se o medo da perda não é o melhor sentimento para se ter no momento da decisão entre pecar ou não pecar, qual seria o sentimento ideal? É muito simples JovemDJesus! O melhor sentimento a termos na hora da verdade é o amor pelo nome de Jesus, pois todos haveremos de concordar que quem ama não faz nada por obrigação ou por medo, mas porque quer fazer, por querer honrar a pessoa que ama.

Quem entra nesse nível de entendimento e de maturidade não se intimida com o local onde terá que ir, pensando que melhor seria se não fosse lá, afinal de contas, “a tentação tem endereço”. Quem está nesse nível não se sente ameaçado pelas pessoas com quem precisa conviver, pois embora as más companhias corrompam os bons costumes, como bem disse o Ninjão em 1Coríntios 15.33, esta pessoa tem a convicção do que é, no que crê e qual é o seu propósito nesta terra. Pois vamos combinar, se a nossa firmeza contra o pecado balançar ao ponto de termos que ficar calculando tudo para não sermos tentados, não é a tentação que está forte, mas o nosso amor pelo Senhor que está fraco. #ProntoDenunciei.

Exatamente por tudo isso, pelo trabalho que nos daria termos que ficar avaliando o que teria ou não teria o poder de nos fazer balançar no propósito de permanecermos santos, eu nos convido hoje a estabelecermos um código de conduta único e simplificado, porém, uma resolução pétrea. Sim! Sugiro fazermos exatamente o que o próprio Senhor Jesus nos ensinou na Palavra, nada além disso:


Ele respondeu: "‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’". (Lucas 10:27a) 

Afinal de contas, foi esta a resposta que o Senhor deu a um mestre da lei, quando foi perguntado sobre o que deve ser feito para se herdar a vida eterna, esta a salvação. Nada mais direto e reto!

Quem está convicto dos seus sentimentos por Jesus, já sai de casa determinado a se manter fiel a Ele, independente do que possa acontecer ou do que vier a se colocar na sua frente, exatamente como um marido fiel faz para com a sua esposa ou vice-versa. É tudo uma questão de determinação e posicionamento quando nos condicionamos a não errar, não porque temos medo de Deus, mas porque O amamos e queremos estar na presença dEle, só para sempre.

Como vimos, quando o mestre da lei perguntou o que deveria fazer para herdar a vida eterna, Jesus não disse para ele pecar pouco, mas disse para ele amar o seu Deus, sendo simples de entender que quanto mais amarmos a Deus, menos iremos pecar (...). Lembrou do Tostines® né? (risos)

Assim, quando estivermos diante do senhor, na hora de herdarmos a vida eterna, nós poderemos ouvir o que foi dito pelo profeta Isaías:


Abram as portas para que entre a nação justa, a nação que se mantém fiel. Tu guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia. Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna. (Isaías 26:2-4) 

O Senhor guarda aquele cujo propósito está firme, dando mesmo o escape prometido em 1Coríntios 10.13, então pense exatamente nisto na hora da verdade, nesse momento você será tomado da firme convicção de que o Senhor te fortalece por sondar o seu coração e ver que há amor pelo nome dEle aí dentro.

Pense nisso e viva isso na hora da verdade, não apenas para esta terra, mas para a vida eterna!

É Noix no Pai!

Roberto Baence

Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Fazer o Bem Faz Muito Bem

Ei JovensDJesus, nesses dias tão difíceis para o nosso país, onde o povo tem clamado por justiça e que o senso dessa mesma justiça tem sido tão heterogêneo entre a população, quero ter fazer a seguinte pergunta: Como você trata, ou já tratou àqueles que de alguma forma te fizeram mal?

Aí você, após “pegar um pouco de ar”, diria: “Dura é essa pergunta”! (risos)

Sabe JDJ, eu creio que é chegado o tempo em que o verdadeiro povo de Deus vai precisar se mostrar mesmo como diferencial da sociedade, quando esse povo, baseado nos princípios de Deus que estão escritos na Bíblia, irá se colocar na condição dita por Jesus, ou seja, de sal da terra e luz do mundo. A Palavra diz em Romanos 8.19 que a criatura espera ansiosamente pela manifestação dos filhos de Deus, isto é, quando irá surgir aquele povo que verdadeiramente se chama pelo Seu nome.

Notemos que além de luz do mundo, isto é, aqueles que andam na luz e permanecem na luz para iluminarem por onde passam (João 1.5), o sal da terra, mais do que dar sabor a um ambiente insípido, ainda serve para retardar o estado de putrefação do tecido da sociedade, pois a Bíblia também diz que o mundo jaz no maligno (1João 5.19), todavia, nós que somos a Igreja de Jesus, fomos estabelecidos por Ele como poder detentor do mal (2Tessalonicenses 2.7).

Diante deste contexto, podemos crer que uma das formas de manifestação dos filhos de Deus é a clara expressão do amor, pois Deus é amor. Deste modo, não haveria a melhor forma de exercitar este amor do que no exato momento em que estamos diante daqueles que nos fizeram mal. Hummm!

O apóstolo Paulo, também conhecido por nós como Ninjão, orientou aos romanos sobre como fazer isso na prática, isto é, quando o calo aperta mesmo, quando o bicho pega e nós estamos na iminência de nos manifestar como genuínos filhos de Deus, ou (...) filhos das trevas. Vejamos.

Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. (Romanos 12.20,21)

Eita Deus que nos aperta sem nos abraçar! Sim ou não?

Veja que a Palavra não se detém somente à condição daqueles que nos fizeram mal em algum momento, mas que na verdade a gente nem ficou magoado. Ela vai bem mais fundo, abraça bem mais apertado, e se refere ao inimigo.

“Ah, mas eu nem tenho inimigos declarados neste mundo”! Você diria.

Talvez você não tenha se declarado inimigo de ninguém mesmo, mas sempre poderá existir pessoas que irão declarar guerra a você, mesmo que velada, pelo simples fato de você carregar o Espírito Santo de Deus dentro de si, o que pode despertar um sentimento horrível naqueles que não O têm, ou se já O tiveram, acabaram O apagando dentro si. Isto também pode acontecer e a Bíblia, sempre muito à frente do seu tempo, também prevê esta espécie de “apagão do Espírito” em 1Tessalonicenses 5.19.

É mesmo interessante sabermos que nas leis da vida, certas forças são combatidas com um poder diretamente contrário a elas, como por exemplo: combater as trevas com a luz, o fogo com a água, o frio com o calor (...) e o mal com o bem. - Não seria raro e nem mesmo estranho nos dias atuais a gente pensar e até ver, muitos que querem combater o mal usando exatamente o revide, isto é, combatendo o mal com o mal em igual ou superior intensidade. Não é isto que vemos quando países entram em guerra? Não é assim que acontece quando pessoas se agridem verbalmente ou até mesmo chegam ao ponto da agressão física?

Diante disso eu me encontro avaliando no que os cristãos iriam se diferenciar do resto das criaturas de Deus, sendo homens ou animais, se agissem exatamente da mesma forma como todos agem. É necessário que estes cristãos se diferenciem do resto do mundo, não como pessoas melhores do que outras, mas tendo posturas melhores nos momentos das maiores crises. Pois se todos agissem da mesma forma negativa, em vão seriam os ensinamentos de Jesus, e em vão seriam os princípios bíblicos. Eu acredito que o fator chave de comprovação de autenticidade de um cristão genuíno se chama REAÇÃO, pois a forma como reagimos traz para fora o que está dentro de nós.

A nossa tendência natural é querer o bem de quem nos faz bem. Sim ou não? E por ter vindo a esta terra como homem e saber exatamente como nós homens pensamos, foi que Jesus nos deixou o seguinte ensinamento simplesinho, mas bonitinho:

Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica. Dê a todo o que lhe pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva. Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles. "Que mérito vocês terão, se amarem aos que os amam? Até os ‘pecadores’ amam aos que os amam. E que mérito terão, se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os ‘pecadores’ agem assim. E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até os ‘pecadores’ emprestam a ‘pecadores’, esperando receber devolução integral. Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus. Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso". (Lucas 6:29-36)

O fato é que se queremos reduzir a ação do mal na terra, o antídoto é fazer o bem. O mal só vai deixar de viralizar quando a maioria dos cristãos entender que o mal não se vence nem com jejum, nem com oração, mas como nós já aprendemos na Palavra, ele só recua com a ação prática de fazer o bem. Direto e reto assim.

Além de tudo, há promessa para quem faz o bem, portanto, além de ser ótimo para a própria consciência, fazer o bem também gera recompensa pela perseverança de nos mantermos firmes no propósito de sermos cristãos verdadeiros, isto é, de revelarmos o caráter e as obras de Jesus Cristo em nós, confirmando que somos dEle.

E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.(Gálatas 6:9)

Amado, não imite o que é mau, mas sim o que é bom. Aquele que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não viu a Deus.(3 João 1:11)

Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado. (Tiago 4:17)


Fazer o bem faz bem para quem o recebe, mas faz muito bem para quem o pratica.

Que tal se a gente começasse a mudar a nossa forma, não apenas de pensar, mas muito mais de agir e reagir, deixando mesmo que o Espírito Santo de Deus seja o nosso direcionador em todas as coisas?

Pense nisto e viva isto JovemDJesus, pois verdadeiramente não haverá do que se arrepender, assim como Cristo não se arrepende de só ter feito o bem por onde passou. 

É Noix no Pai!


Roberto Baence
Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence

sábado, 7 de abril de 2018

A Bíblia, Mais Que Um Livro


Noix de novo JovensDJesus! Hoje eu estou a fim de trazer uma meditação sobre o que representa a Bíblia para nós, os que cremos em Jesus Cristo e precisamos de uma bússola para nos indicar a direção que temos que seguir. E por falar em direção, partiu?

Na moral, quem de nós nunca achou a Bíblia um livro complicado, de difícil interpretação e em alguns casos, até com um certo grau de contradição entre as suas partes? Será que só eu pensei assim algum dia?

Mas a grande verdade é que considerando que nós estamos dentro de uma batalha espiritual, há uma força que irá fazer de tudo para que nós não alcancemos o conhecimento acerca da vontade de Deus e dos seus princípios, o que só se consegue conhecer com uma leitura inspirada da Bíblia. Nessa, quando a gente ainda está engatinhando na vida cristã, o nosso inimigo comum irá pelejar dicunforça para que nós achemos que a Bíblia é tudo, menos a expressão clara e objetiva da vontade de Deus para o ser humano.

Se você é um seguidor atento deste blog, já deve ter lido em alguns artigos aqui que o diabo usou a artimanha do engano contra a humanidade desde o Gênesis, tendo logrado êxito contra Adão e Eva, e assim continua fazendo nos dias atuais. É claro que em alguns momentos da história ele tentou mudar de tática, gerando perseguição e morte contra o povo de Deus, todavia, haveremos de concordar que de tudo o que foi feito, o engano é realmente algo que embrulha o homem direitinho, mas o pior é saber que em muitos casos isto nem precisa de muita força. Né não?

É nesta atmosfera de engano que ao lermos a Bíblia, nos vêm os pensamentos do tipo a seguir e, frise-se, sempre na primeira pessoa, para parecer que os pensamentos são mesmo nossos:

- Eu acho a Bíblia complicada!
- Eu acho a que a Bíblia é um livro muito complexo!
- A leitura da Bíblia sempre me dá sono!

Tudo engano do inimigo para que não recebamos o entendimento e permaneçamos presos à ignorância sobre a Palavra de Deus (meu povo é levado cativo por que lhe falta entendimento - Isaías 5.13) e além disso, possamos ser manobrados facilmente por todo vento de doutrina enganosa, diferentemente da postura do povo de Bereia, que está citado em Atos 17 (aproveite a vá ler depois daqui!).

Vamos combinar que toda vez que Deus tornou a verdade bem clara, a estratégia de Satanás foi lançar dúvidas e engano sobre ela. Sempre que Deus falou com autoridade, o diabo desejou atacar essa fala, com algo do tipo: "Será que Deus disse isso mesmo”?

É interessante a gente notar que esta confusão, com frequência, acontece da seguinte maneira, se liga só: A Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada de alguma forma, mas é também constituída de palavras humanas. Ela teve autores humanos, e "errar é humano". Logo, seria “normal” esperar que existam alguns erros na Bíblia... e por aí segue esse argumento irritante. Em resumo, a verdade clara e simples de Deus acaba sendo confundida com a mentira de Satanás, que é o senhor das mentiras, conforme Jesus disse em João 8:44 (confira tudo hein).

Mas vamos olhar para isto com o devido cuidado?

Quando as pessoas que querem criticar a Bíblia te perguntam: "Como você pode crer na Bíblia, estando ela cheia de erros e/ou contradições?" - O que você responde? Ou será que é daqueles que evitam debates neste campo?

Concordemos que a nossa primeira postura é levar a prosa para o campo da fé; estabelecendo os argumentos com base na nossa crença, sem atentarmos para o quanto possa haver de evidências claras que mostrem exatamente o contrário do que os “antis” dizem. Entretanto, isso não só contraria as Escrituras como também é uma forma insensata de pensar, mas na maioria das vezes, a gente tende a “fingir demência” ou fugir mesmo de um “embate” mais a aberto. E vários podem ser os motivos (...).

Se olharmos para a própria Bíblia, Paulo nos orienta como devemos nos comportar numa situação deste tipo, dizendo:

"Portai-vos com sabedoria (...) para saberdes como deveis responder a cada um" (Colossenses 4.5-6)

Pedro também instruiu aos crentes...

 "Santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor" (1 Pedro 3.15-16)

Ao pensarmos sobre o que Jesus nos ordenou quando disse: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento" (Mateus 22.37), podemos concluir que uma parte deste amor que devemos a Cristo é encontrar respostas para aqueles que questionam a Palavra de Deus, de forma que eles também recebam a oportunidade de conhecer a Jesus. Pois, como bem disse Salomão: "Ao insensato responde segundo a sua estultícia, para que não seja ele sábio aos seus próprios olhos" (Provérbios 26.5).

Podemos acreditar que a verdade é mesmo capaz de se manter firme, independente do que se diga contra ela, pois Jesus bem declarou:

            "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8.32).

Nada temos a temer quanto à verdade. Jesus também falou disso ao Pai:

"A tua palavra é a verdade" (João 17.17).

A Bíblia resistiu ao longo da história à crítica dos maiores céticos, agnósticos e ateístas, e ela também pode resistir aos fracos esforços nesse sentido feitos pelos críticos incrédulos dos dias atuais. Contrariamente a muitas outras religiões que apelam a sentimentos místicos ou a uma fé cega, o Cristianismo se mantém firmado na verdade e assim sempre será, até a volta do nosso Senhor – Vem Jesus!

Deus não premia a ignorância e nem mesmo recompensa àqueles que se recusam a olhar para a evidência registrada. Ele condenará os que rejeitam a clara evidência que ele revelou (Romanos 1.18-20), embora a gente nem precise ficar dizendo isto para as pessoas nessa hora de conversa sobre a Bíblia. Mas não esqueça que é tudo uma questão de postura e esforço, JDJ!

Então, a partir de hoje, em vez de você deixar de compartilhar a sua fé em Cristo por receio de enfrentar questões cujas respostas desconheça, você poderá persistir na evangelização com confiança, tendo a convicção de que se você conhecer minimamente as escrituras, o Espírito Santo se encarregará de fazer a parte de Lhe cabe nisto, pois foi prometido.

Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse. (João 14.26)

A minha oração é para que o Espírito Santo lhe inspire e lhe reforce a fé para ajudá-lo a trazer muitas outras pessoas até Cristo, mas note que a promessa é de nos fazer lembrar (...), todavia, ninguém lembra daquilo que nunca viu, leu, ou ouviu falar. Pegou aí?

Os críticos afirmam que a Bíblia está cheia de erros. Alguns falam, até mesmo, em milhares de erros. Mas a verdade é que não há nem mesmo um único erro no texto original da Bíblia que tenha sido demonstrado. Mas isso não quer dizer que não haja dificuldades em nossas Bíblias. Ok?

E por que não tem erros? Porque a Bíblia é a Palavra de Deus, e Deus não pode errar. Vamos raciocinar juntos. Vamos tratar isto de uma forma lógica examinando as premissas: Deus não pode errar. A Bíblia é a Palavra de Deus, logo, a Bíblia está isenta de erros.

As Escrituras declaram enfaticamente que "é impossível que Deus minta" (Hebreus 6.18). Paulo fala do "Deus que não pode mentir" (Tito 1.2). Ele é um Deus que, mesmo que não sejamos fiéis, "permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (2 Timóteo 2.13). Deus é a verdade (João 14.6) e assim também é a Palavra dele. Jesus disse ao Pai: "a tua Palavra é a verdade" (João 17717). O salmista exclamou: "As tuas palavras são em tudo verdade" (Salmos 119.160).

Jesus se referiu ao Antigo Testamento como sendo a "Palavra de Deus", que "não pode falhar" (Jo 10:35). Ele disse: "até que o céu e a terra passem, nem um ‘i’ ou um ‘til’ jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra" (Mt 5:18). Paulo acrescentou: "Toda a Escritura é inspirada por Deus" (2 Tm 3:16). Ela veio "da boca de Deus" (Mt 4:4). Embora tenham sido homens aqueles que escreveram as mensagens, "nunca, jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1:21).

Jesus disse aos líderes religiosos de seus dias que eles vinham "invalidando a palavra de Deus" pela sua própria tradição (Mc 7:13). Jesus chamou-lhes a atenção para a Palavra de Deus escrita quando repetidamente afirmou: "Está escrito ... está escrito ... está escrito ..." (Mt 4:4, 7,10). Esta frase aparece mais de noventa vezes no NT. É uma forte indicação da autoridade divina da Palavra de Deus escrita.

Pondo foco à natureza que jamais erra da verdade de Deus, o apóstolo Paulo referiu-se às Escrituras como "a palavra de Deus" (Rm 9:6). O autor de Hebreus declarou que "a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração" (Hb 4:12).

Mas ainda assim alguém diria: “Mas a Bíblia foi escrita por homens”! Ao que você responderia: “Lógico, pois se ela foi escrita para o entendimento dos homens, seria um elefante a escrever o texto”? (risos aqui)

Conclusão lógica: A Bíblia é isenta de erros! Sim, Deus falou, e Ele não titubeou. O Deus da verdade nos deu a Palavra da Verdade, e ela não contém mentira alguma. A Bíblia é a infalível e inerrante Palavra de Deus.

"Se tratando de coisas terrenas não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?" (Jo 3:12). Em resumo, se a Bíblia não falasse com verdade a respeito do mundo físico, então ela não poderia ser digna de confiança ao referir-se ao mundo espiritual. Os dois mundos acham-se intimamente relacionados, eu diria até que o mundo espiritual é mais real do que este material que nós vemos, além se ser eterno (2Co 4.18).

Contudo, como Agostinho observou com sabedoria: "Se estamos perplexos por causa de qualquer aparente contradição nas Escrituras, não nos é permitido dizer que o autor desse livro tenha errado; MAS ou o manuscrito utilizado tinha falhas, ou a tradução está errada, ou nós não entendemos o que está escrito".

Ah, então os erros não se acham na revelação de Deus, mas nas falhas interpretações dos homens quando vão traduzir as escrituras originais. Bingo! Isto só vem fortalecer a minha tese de que Deus não escreve certo por linhas tortas. Ele sempre escreve certo por linhas certas, mas é o homem que lê de forma torta ou distorcida, JovemDJesus!

Então, a partir de hoje, comece a mergulhar na sua Bíblia dicunforça, pois o Senhor vai começar a te capacitar a dizer a razão da esperança, ou da fé, que está em você! Comece crendo e se preparando para dizer que a Bíblia é muito mais que um livro, ela é o próprio Deus falando com a gente.

É Noix no Pai!

Roberto Baence
Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence