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Meu Versículo Padrão

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar BAP, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:2)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Potencial, eu tenho?

 

Bora do JovemDJesus! O ano de 2021 está no fim e vai levar consigo todas as lutas e dificuldades que cada um de nós teve que viver ao passar por ele. Sim, tivemos que viver, pois a vida é cheia de desafios que nos provam o tempo todo para checar se somos aprovados no maior quesito da vida do cristão, a fé. E eu gosto de pensar que Deus Pai permite que passemos por tais provas exatamente para nos aprovar, pois qual pai não tem vontade de ver o seu filho aprovado num teste, seja ele qual for? Isto é muito verdade também sobre Jesus, que após ter sido batizado por João Batista, foi levado ao deserto pelo Espírito Santo para ser tentado, como está em Mateus 4. E como sabemos, Ele foi aprovado em todas as coisas, pois para cada investida do inimigo o Senhor tinha uma arma de defesa bem estabelecida na Palavra, então o inimigo já começou a ser derrotado a partir daquele episódio, aleluias!

Mas qual seria a necessidade do inimigo em já tentar reprovar Jesus imediatamente após Ele ter sido apresentado como O Filho Amado? É interessante pensarmos nisto, pois enquanto Jesus não foi apresentado dessa forma, Ele não passava do filho do Zé e da Maria da vila simples onde viveram. Sim, aquEle mesmo que trabalhava com madeira, logo, até aquele exato momento não parecia oferecer qualquer perigo ao inferno, apesar do imenso potencial que carregava.

E a nossa reflexão de hoje é exatamente sobre potencial, pois cada um de nós tem um enorme potencial, não apenas no que diz respeito ao desenvolvimento social ou profissional, mas também no que diz respeito ao mundo espiritual. Vejamos que Jesus era o filho do Zé e isto representava muito pouco para o mal (...), até que Ele foi batizado, o Espírito Santo veio sobre Ele como uma pomba e o Pai bradou do céu sobre quem Ele verdadeiramente é. Ah, então a partir dali Jesus começou a viver o seu potencial e imediatamente foi submetido a um duríssimo teste, onde o inimigo pelejou dicunforça para tentar separar o nosso Senhor da sua identidade de filho de Deus. “Se és filho de Deus”! Esta foi a grande questão imposta a Jesus, não apenas para tentar fazê-Lo pecar, mas também para verificar se Ele estava mesmo apto a viver todo Seu potencial.

Quem já me viu pregar, sabe que gosto de ilustrar potencial como uma mistura para bolo, não apenas pelo fato de bolo ser muito bom e atrair a atenção de qualquer pessoa, ou da maioria (risos), mas pelo fato de eu acreditar que o processo para a preparação do bolo sirva muito bem para exemplificar o que é potencial. Uma mistura para bolo, dessas vendidas em caixas ou em pacotes nos supermercados, tem um potencial para se tornar um bolo, entretanto, até que algumas coisas aconteçam, ela continuará sendo mistura para bolo e poderá nunca virar bolo, pois pode ter a sua data de validade expirada e ter que ser descartada. Ou seja, todo aquele potencial será desperdiçado pela falta de uso... Hum, interessante isso, não é?

Agora olhando para o melhor referencial, que é a Bíblia, vemos Jesus ilustrando toda essa questão de potencial na parábola dos talentos (Mt 25.14-30), onde Ele mostra a situação em que três homens foram contratados pelo seu senhor para cuidar dos talentos. Nessa passagem, eu creio que a ideia foi de fazer os discípulos pensarem um pouco sobre o encargo que estava sendo confiado a cada um deles. Mas o que devemos entender sobre talentos? Atualmente usamos a palavra num sentido diferente, e falamos de uma pessoa talentosa como aquela que tem uma habilidade notável quanto a isso ou aquilo, mas na passagem bíblica o termo tem significado diferente. O vocábulo original “talantos” é substantivo que dá a ideia quantidade, não qualidade de alguém que seja talentoso. Como posto por Jesus, não significa algo que temos, mas algo que Ele possui e empresta aos seus servos. Todos os talentos na parábola pertenciam àquele senhor e foram repassados por ele aos seus servos para serem comercializados. Do aspecto monetário um talento representaria algo em torno de mil dólares, portanto, bem relevante para nós nos dias atuais e ainda mais relevante na época de Jesus andando por essa terra.

Mas qual a importância espiritual desses talentos que Jesus disse que eram bens do Senhor? Já pensaram no magnífico estoque de mercadorias eles tinham em mãos para comercializar? A completa revelação do próprio Deus, como registrado na Bíblia; o glorioso evangelho de amor e graça redentora; os dons espirituais para a igreja sobre os quais Paulo escreveu; a fé entregue aos santos; e o dom e o favor do Espírito Santo, tudo isso está entre os bens, ou talentos, que foram entregues por Deus aos Seus discípulos, inclusive a mim e a você. É tudo inerente a Ele, pertencem a Ele e não são como coisas delegadas a alguém como nosso mundo material. Portanto, o que usamos para negociar durante a ausência do nosso Senhor pertence a Ele. Não é mercadoria nossa! Nossos bens próprios custam muito pouco e não vale a pena investir neles. O que nos é oferecido para enriquecermos o mundo é a riqueza espiritual que foi adquirida pelo preço infinito do calvário suportado por Cristo. Essa riqueza, além de qualquer comparação, é depositada em nossas mãos para fazermos investimentos. Os “bens”, então, não são um questionamento sobre as nossas posses ou do que somos capazes, mas são as insondáveis riquezas da Sua graça, providas quantitativamente para uma humanidade empobrecida.

Quanto a quantidade desses talentos que nos são entregues, eles são calculados segundo a nossa capacidade conhecida por Deus, e gosto da frase de G.H. Lang, que disse: “Deus não tenta colocar um lago dentro de um balde. O homem que tem uma capacidade maior de conhecimento tem um privilégio quanto a servir, uma responsabilidade mais pesada em ser fiel, e tem recompensa mais valiosa se for vencedor”.

Os servos de Deus diferem entre si em capacidade; e é por isso que o Espírito reparte seus dons a cada um como lhe apraz (1Co 12.11). Talento e habilidade não significam a mesma coisa. Os talentos são os dons espirituais do Mestre; a habilidade são as nossas aptidões naturais e nossa personalidade. Uma pessoa pode ter grandes habilidades naturais e, no entanto, nenhum dom espiritual. Contudo, a habilidade natural, que é também um dos dons de Deus, é necessária para que se possa receber os dons sobrenaturais. E com aplicação direta na parábola dos talentos, devemos entender que o senhor entregou uma quantidade de acordo com   a condição de cada um administrar, mas note que TODOS receberam alguma coisa para administrar, e essa distribuição desigual nos ensina muitas verdades importantes. Poucos indivíduos têm o privilégio de empregar cinco talentos a serviço do Mestre. Eles são excelentes como pregadores, comentaristas, evangelistas e até missionários. Por causa de seu profundo conhecimento das verdades espirituais e poder para torná-las conhecidas eles têm grandes responsabilidades, e mais se espera deles do que de outros que receberam menos dons do Senhor. Um número maior de indivíduos têm dois talentos. Eles estão numa posição discreta, de não muita evidência. Eles não são tão perspicazes e suas capacidades são mais limitadas. Mas o servo com aquele um talento é sem dúvidas a descrição da esmagadora maioria de nós, estamos assim classificados no serviço do Senhor. Contudo, aqueles dentre nós que menos têm, também estão obrigados a servir ao Senhor com o que possuem, e se o servirem fielmente com o pouco que Ele concedeu, também serão honrados e recompensados por Ele mesmo.

Se tivermos um talento, devemos usá-lo para ganhar mais um! Nossa limitação deve produzir em nós um incentivo a mais pela ação e persistência espirituais e morais. Em nossa longa caminhada, o que Deus elogia e recompensa não é a capacidade intelectual, se somos brilhantes ou populares, mas a fidelidade e devoção a Ele, sem qualquer reconhecimentos ou aplausos humanos. Se não podemos ser um Moisés, que sejamos como Arão ou um levita inferior e leal. Se não conseguimos ser um Paulo, que estejamos entre os santos desconhecidos que contribuíram com o que tinham para ajudá-lo.

Eis o meu e o seu potencial JovemDJesus! Dentro do conjunto de dons e talentos que o Mestre nos confiou, nós podemos ser alguém relevante para o Reino, mesmo que na grande parte das vezes sejamos anônimos. Muitas vezes nos bastidores, muitas vezes de joelhos dobrados num quarto solitário, muitas vezes contribuindo sem que ninguém nos veja ou reconheça, mas certamente aquEle que nos confiou os talentos nos vê e pedirá contas no Dia em que nos encontraremos com Ele. Maranata!

Assim como uma mistura para bolo tem potencial para se tornar um bolo, nós também podemos nos tornar aquilo que o Senhor planejou para as nossas vidas, contudo, algumas etapas são necessárias:

1 – Sair da inércia – Da mesma forma que alguém precisa se deslocar até o mercado para comprar a mistura, nós também vamos precisar nos mover para estarmos no lugar certo na hora certa. No pain, no gain!

2 – Esforço financeiro – Lembre-se que tudo que nós amamos precisa de investimento para ser conseguido. Alguém vai precisar gastar para comprar a mistura para bolo e leva-la para casa. Você está disposto a este dispêndio?

3 – É impossível chegar na plenitude do potencial sozinho – Embora a mistura tenha potencial para ser um bolo, ela vai precisar de outros ingredientes para atingir o seu objetivo final. Todos nós precisamos dos outros para chegarmos ao propósito maior.

4 – Esforço físico – Como a modernidade das batedeiras elétricas não cabem neste exemplo, a massa do bolo precisa ser batida para chegar ao ponto certo. Então a gente precisa suar a camisa para poder atingir o potencial que é. Como nada acontece por acaso, cabe de novo aqui o no pain, no gain!

5 – As dificuldades do caminho fazem parte – A massa vai ter que ser exposta ao calor para se transformar em bolo. Na nossa vida não é diferente! Somente passando pelas dificuldades nós iremos chegar ao objetivo. Lembre-se que só ganha uma medalha na maratona quem chega ao final... nunca vi alguém que desistiu da prova ser lembrado no rol da fama.

E então JovemDJesus! Bora dar vazão a esse potencial aí? Comece hoje, comece agora mesmo, não perca mais tempo. E nunca, jamais, entregue a rapadura, ou biblicamente falando, esforça-te!

É noix no Pai dicunforça!

Roberto Baence
Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence
Líder de Jovens

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Amigo ou Inimigo?

E aí, bora JovemDJesus? Como estão as coisas aí contigo? Veja que já é possível vislumbrarmos uma luz em meio ao caos que vivemos nos dias atuais, todavia, não nos enganemos, pois essa luz não é, nem será acesa por nenhum homem, essa luz é o próprio Jesus Cristo, que é a luz mundo (João 8.12). Quem tá ligado nas escrituras sabe que em Mateus 24 o nosso Mestre deu o papo reto aos discípulos e disse que as coisas irão piorar na mesma medida em que o Dia da Sua volta se aproximar. É certo que como também falou, nem Ele e nem os anjos, mas somente o Pai sabe quando será isso, portanto, como não é um Dia marcado em nenhum calendário, exatamente para que ninguém se distraia, ou como bom brasileiro, deixe tudo para a última hora, Ele apenas diz em Apocalipse 22.20: “Venho logo”. Então, a gente precisa ficar ligado o tempo todo, procurando viver como se Jesus fosse voltar exatamente agora, enquanto você lê este texto aqui. O nosso Mestre é obediente e já provou isto, assim, Ele só virá quando o Pai der o comando.... Leia um pouco mais sobre isto no artigo denominado A Espera Obediente
(isto é um link).

Mas hoje eu quero trocar uma ideia contigo para tentar, à luz do comportamento de Jesus, te ajudar a identificar quem são os teus verdadeiros amigos. Sim, aquelas pessoas com as quais você pode “fechar mesmo”, sabe? O Mestre andou nessa terra e teve muitos seguidores, teve um grupo de setenta mais selecionados, desses ele separou doze, dos doze e ele tirou três e dos três, Ele tinha Pedro como o mais chegado. Não à toa o Pedrão era o cara mais corrigido pelo Senhor do que os outros discípulos, pois naquele cara foi depositado o encargo de ser o principal líder da igreja que nascia em Atos. Jesus chamou seus discípulos de amigos como lemos em João, vejamos:

O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno. Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome. Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros" (João 15.12-17) – Grifos meus!

Então nós lemos que Jesus passou, a partir de um dado momento do treinamento intensivo aplicado aos seus discípulos ou servos, a chamá-los de amigos, entretanto, contudo, todavia, Ele colocou uma “pequena”, que é grande, condicional para que isto pudesse ser verdadeiro: “Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno”.

Caramba! Então a gente vê uma chave fundamental dada pelo Mestre aqui, pois nós também só poderemos ser considerados amigos de Jesus se fizermos o que Ele nos ordena, isto é, para que exista um relacionamento de amizade sadio, aqueles discípulos e nós também, precisamos pegar a visão de Jesus, caso contrário, como nós diríamos nos dias atuais: “enfraquece a amizade”. E notemos que esse “enfraquecimento” jamais irá acontecer da parte dEle, pois Ele está sempre disposto a nos receber e a nos perdoar como está em Lucas 15, onde vemos isto posto em forma de parábolas do início ao fim. Mas como foi com Adão e Eva no princípio de tudo, infelizmente nós mesmos tendemos a nos distanciar de Jesus quando pisamos na bola, leia Gênesis 3 e comprove por si mesmo.

Mas o exemplo mais legal que eu quero te mostrar hoje, e creio que isto irá deixar as coisas muito mais claras, está nesta passagem aqui: 

Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: "Salve, Mestre! ", e o beijou. Jesus perguntou: "Amigo, que é que o traz? " Então os homens se aproximaram, agarraram Jesus e o prenderam. (Mateus 26:49,50) – Grifei!

Mas pera aí, você diria meio que em choque... Como Jesus pôde chamar Judas de amigo, se Ele mesmo já sabia que aquele cara estava chegando exatamente para traí-Lo? E na moral, se fosse eu ou você, o comum seria a gente receber o traíra na base da pancada, afinal de contas, se tratava de alguém que havia vendido o seu amigo por trinta moedas de prata.... Quem, em sã consciência, chamaria um cara desses de amigo? Deixa que eu mesmo respondo: Jesus!

Agora dê uma pausa aqui neste ponto e vem comigo para outro momento, um pouco antes desse aí de Judas.

Jesus virou-se e disse a Pedro: "Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens". (Mateus 16.23) – Grifei!

Como assim cara? Logo Pedro, que era o maior fechamento de Jesus, é chamado de Satanás pelo próprio Senhor; e Judas, o traidor, é chamado de amigo? Confessa que você quase bugou nessa aqui, pois eu também confesso que buguei! Mas a Bíblia precisa ser lida com a iluminação do Espírito Santo para que a revelação nos seja dada, então bora lá.

Cara, assim como disse Jesus, amigo é aquele que nos leva ao propósito de Deus, que nos impulsiona a obedecê-Lo! Nas passagens ora estudadas, Jesus não está dizendo que havia deixado de considerar Pedro e nem que passaria a ter Judas como Seu melhor amigo, mas estava classificando como amigo aquele que o faria chegar ao Seu propósito maior, que era a cruz. Nessa passagem de Mateus 16, se voltarmos um pouquinho nos versículos, veremos como a coisa começou: 

Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes religiosos, dos chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, e fosse morto e ressuscitasse no terceiro dia. Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: "Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá! " (Mateus 16.21,22). – Grifei!

Aqui vemos Pedro dizer que no que dependesse dele, Jesus não iria para a cruz, o Senhor não cumpriria o Seu propósito, o Mestre não seria morto pelo Seu povo. Certamente que Pedro não falou aquilo por mal, mas foi por falta de entendimento, mesmo depois de ter andado cerca de três anos ao lado do Senhor. Seguramente Pedro falou aquilo por influência de Satanás, que estava o tempo todo por trás, querendo peneirar a fé dos discípulos (isto é um link). Jesus viu além, viu o inimigo além do seu amigo Pedro, tanto que se formos olhar o significado de Satanás, vem do hebraico “satān”, que quer dizer inimigo e adversário. Assim, podemos ver que a ação de Pedro, mesmo sob influência do mal, tirava Jesus do propósito do Pai, por isto, neste caso ele não estava sendo um amigo, mas inimigo. Ao passo que Judas, mesmo sendo um traidor estava cooperando, também por influência do mal, para que Jesus chegasse ao objetivo pelo qual Ele veio à terra para ser igual a nós, nos redimir dos nossos pecados e nos salvar da morte eterna.

Então Jovem, pense nisto com carinho na hora de escolher ou avaliar as suas amizades, ao ponto de pensar: Essa pessoa está me afastando ou me aproximando do meu propósito no Senhor? Ao andar como esse carinha ou essa carrinha, eu estou mais próximo ou mais distante de poder ser chamado amigo de Jesus? Aí sim, você vai poder ter a resposta na real, se você está lidando com um amigo ou com um inimigo, mesmo que seja por um momento, como foi com Jesus e os seus discípulos Pedro e Judas.

Pense nisto, veja se faz sentido para você e comente aqui embaixo, me deixe saber como isso tudo bateu no seu coração.

É noix no Pai dicunforça!

Roberto Baence

Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence
Líder de Jovens

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Leve O Desaforo Para Casa


E aí JovensDJesus, caminhando firmes com o Senhor? Caras, eu tenho sentido que a cada dia que passa, a pressão que irá culminar na volta de Jesus está ficando mais forte. Creio mesmo que estamos no princípio das dores que o Senhor falou em Mateus 24.8, pois são inúmeras as constatações de que os dias são realmente maus e ainda, que o homem se comporta cada vez como o apóstolo Paulo escreveu em 2 Timóteo 3. Ele disse que os homens [raça] serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Uau! Você também conseguiu identificar essas marcas muito fortes nesta geração, da qual nós também fazemos parte?

E é sobre isto que eu quero falar neste artigo, pois esta geração está marcada por todas as características que o apóstolo falou, mas também  pela intolerância. Sim, e vejam que eu não quero dar foco na batida expressão ideológica da intolerância que tem sido sustentada pelas correntes que usam desse argumento para ganharem terreno, se protegerem atrás da palavra e assim, receberem a “legitimidade” para fazerem o que pensam e como bem pensam; e ai de quem falar algo contra. Se a gente parar para avaliar de uma forma mais profunda, temos visto o crescimento do famigerado “ódio do bem”, que nas entrelinhas, diz que se eu me posicionar contra o que alguns fazem, eu serei cancelado e carimbado como retrógrado e intolerante, todavia, se eles atacarem as minhas crenças e os meus valores em nome da sua própria causa, então, estará “tudo certo”, pois estariam apenas se defendendo.

Este é o tal sistema satânico chamado de mundo na Bíblia. Este sistema tenta se levantar contra tudo que se relaciona com Deus, desde o ataque aos princípios fundamentais da família, passando pelo comportamento saudável do homem à luz da Palavra e indo até a ofensiva contra o próprio nome de Deus. Se trata mesmo de um conjunto de ideias [ideologias] que dia após dia, está ganhando mais força e tem encontrado parceiros na mídia, nos mercados e até nos governos. Isto é muito simples de se entender, pois eles descobriram que o tal do princípio do “laissez faire, laissez aller, laissez passer” ["deixai fazer, deixai ir, deixai passar"] pode ir muito além do comportamento dos mercados liberais de capital, pois se isto também puder ser aplicado ao comportamento humano, este humano viverá sempre à procura do que nem ele sabe o que é. Então ele se tornará cada vez mais triste e cada vez mais ansioso, logo, haverá uma eterna busca pelo hedonismo, o que na prática significa mais consumo (bingo!). Tal ideologia chega ao ponto incentivar que o ser humano se relacione com qualquer ser ou coisa, desde que ele se sinta feliz com isto, pois se esta pessoa estiver feliz em não procriar, por exemplo, ela não precisará se preocupar com um monte de assuntos pertinentes a isto, até mesmo sobre poupar grana para garantir um futuro. Então irá sobrar mais recursos para serem gastos aqui e agora, como se não houvesse amanhã. Não te parece um brilhantismo satânico mesmo?

Mas e quanto a nós? Os cristãos que temos vivido em meio à este turbilhão de ideias e investidas do mal, tudo transvestido da famigerada “intolerância do bem”? Ora, precisamos ficar firmes na nossa fé e entendermos que como tudo foi profetizado, ninguém que já tenha lido a Bíblia, pelo menos os evangelhos, poderá alegar qualquer surpresa em meio a tudo que vivemos.

Jesus nos disse que no mundo teremos aflições (João 16.33), mas é curioso que antes de dizer que teremos aflições, disse que nEle tenhamos paz, então é certo eu pensar que Ele nos oferece a Sua paz, não a tranquilidade terrena e passageira. Né não? Ora, se eu já sei que não terei tranquilidade aqui, é necessário que eu esteja firmado no Senhor para encontrar nEle aquilo que eu preciso, pois em João 14.27, após tratar das perseguições e afrontas, Ele falou aos discípulos: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo”. Deste modo, se eu já sei através das Escrituras que tudo está correndo conforme fora profetizado, e também sei que Jesus disse para eu não ficar perturbado ou ter medo, como eu devo proceder?

É simples JovemDJesus, basta fixar a Palavra de Deus no seu coração, saber que Ele está no controle de tudo e que nada irá acontecer fora do controle do Senhor contra nós. Nós precisamos tomar Jesus como nosso exemplo maior, então diante das afrontas, das falsas acusações, das perseguições e do castigo imerecido, Ele se comportou da seguinte forma:

Pois que vantagem há em suportar açoites recebidos por terem cometido o mal? Mas se vocês suportam o sofrimento por terem feito o bem, isso é louvável diante de Deus. Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos. "Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca". Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. (1 Pedro 2:20-23)

Precisamos entender que ninguém nesta terra sofreu ou foi mais injustiçado do que Jesus, e sem pensar em desmerecer o sofrimento de quem quer que seja, o apóstolo Paulo disse que as nossas aflições são leves e momentâneas se comparadas ao eterno peso de glória que estamos alcançando em Jesus (2Co 4.16-18), pois Ele já pagou tudo no nosso lugar. Neste sentido, nos cabe seguir mesmo o exemplo que nos foi deixado, a saber, que Ele não se defendeu. Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a Sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a Sua boca (Isaías 53:7).

E o que isto tudo fala para mim e para ti? Fala que Jesus levou todos os desaforos que sofreu para Sua casa celestial. Sim, levou tudo para colocar diante do Pai, onde foi restituído de toda a glória que abriu mão quando aceitou vir à terra para ser sacrifício no nosso lugar.

Receba isto no seu coração aí JovemDJesus! Em caso de afronta da “intolerância do bem”, entenda que você não é deste mundo (2 Pedro 2.11) e leve mesmo o desaforo para casa, para o lugar que o Senhor já disse que foi preparar para nós. Este lugar é exatamente onde Ele está, lá na casa do Pai, onde há muitas moradas e nós já não poderemos ser ofendidos de nenhuma forma.

É noix no Pai dicunforça!

Roberto Baence
Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence
Líder de Jovens


segunda-feira, 12 de abril de 2021

As Etapas Do Desvio

Fala aí JDJ! Nós aqui de novo para como de costume, darmos mais uma olhada nas instruções que a Bíblia nos oferece sobre a forma como devemos viver. Afinal de contas, já estamos quase carecas de saber que ela é uma espécie de manual do construtor, onde o Senhor mostra como devemos evitar, ou até mesmo tratar, cada tipo de problema nessa engrenagem complexa, que também chamamos de nossa vida.

E como os dias têm sido muito difíceis, não são poucas as notícias que dão conta de jovens que estão abandonando a fé por diversos motivos. Inclusive eu discorro um pouco mais sobre isto no artigo Por Que Os Jovens Se Desviam da Fé (isto é um link). Mas aquele texto tem o intuito avaliar um pouco dos motivos, mas neste eu tentarei te mostrar que a Bíblia também nos alerta sobre as etapas desse triste evento chamado desvio.

O apóstolo Paulo já nos deu um “se liga” quando escreveu que “as más companhias, ou as más conversações, corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33). Para mim isto quer dizer que as influências de amizades contribuem bastante nas decisões sobre o que eu faço da minha vida em muitos sentidos, inclusive no espiritual. Isso é muito verdade, pois na minha juventude o meu velho pai falava o seguinte ditado: “quem se mistura com porcos come farelo”. Ora, o meu velho queria dizer que se eu me acompanhasse de más pessoas, não demoraria muito para que começasse a fazer as coisas erradas que elas faziam. Agora eu te peço para avaliar o quanto isto foi, ou tem sido, uma verdade na sua vida também.

Desde cedo a gente já consegue ver o direcionamento que é dado na vida de um jovem, em virtude das companhias que ele tem. É claro que não se pode apenas em virtude disto, generalizar e determinar o que vai acontecer com cada um, mas as companhias são e sempre serão, um forte indício do caminho que muitos têm tomado. Eu também costumo dizer, e neste caso a observação tem me ajudado na constatação, que é muito mais fácil um amigo nos desviar do bom caminho, do que nos levar para o bom caminho. O motivo disto eu não sei ao certo, mas seguramente deve estar relacionado com os apelos mundanos, que no início, sempre parecem ser mais legais do que os apelos celestiais. Mas infelizmente, ou felizmente, o passar dos dias vai mostrando que a coisa é bem diferente do que parecia ser no início.

Então, olhando para o Salmo 1.1, logo de cara o Senhor nos mostra as etapas em que os desvios acontecem, leiamos:

Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Você viu o que eu vi, JovemDJesus?

Aqui estão três estágios muito marcados, sobre os quais nós precisamos estar atentos, seja sobre nós mesmos, sobre os nossos filhos, nossos amigos, nossos jovens, e tudo mais.

1º - Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios

Aqui está o início das coisas, pois normalmente um jovem começa andando com os ímpios, ou seja, a se acompanhar daqueles que não professam a sua fé. E nesse andar junto, ele ainda não está muito envolvido, mas já está querendo ver “qual é a da thurma”.

2° - Bem-aventurado o homem que não se detém no caminho dos pecadores

Neste estágio o jovem não está apenas andando junto, mas ele já começa a parar para ouvir as ideias, os pensamentos e as “coisas legais” que esses teriam para contar, tudo de uma forma meio que sedutora. Então ele começa a pensar: “por que não”?

3º - Bem-aventurado o homem que nem se assenta na roda dos escarnecedores

Então esse jovem chega na terceira etapa, que após andar junto e parar para ouvir, ele já se assenta junto e então se mistura. Neste estágio o recuo é sempre mais difícil, pois já houve uma identificação do papo, das aventuras e dos gostos. Aqui o jovem já virou a sua cabeça e se desviou do Caminho, todavia, nada é impossível para o nosso Deus.

É interessante como a Bíblia utiliza a ideia de caminhada na ilustração das etapas da fé, não é mesmo?

Conversão, desvio, caminho, caminhada, andar (...), ao ponto de Jesus nos dizer que Ele é O Caminho (João 14.6). Deste modo, quando a gente se converte à Cristo, significa dizer que íamos no caminho da morte e encontramos o Caminho da vida. Por outro lado, quando já estamos no Caminho da vida e nos deixamos ser levados noutra direção, dizemos que houve um desvio.

Então Jovem, hoje o Senhor quer te mostrar que os desvios não se dão de uma hora para outra, mas que eles são marcados por etapas, que podem acontecer de formas mais ou menos próximas umas das outras, mas que sempre irão conduzir para caminhos distantes de Deus.

Que você esteja atento consigo mesmo e com seus irmãos da fé, de forma que ao primeiro sinal de algo estar “dando ruim”, que você possa pedir ajuda ou oferecer ajuda. Nunca esqueça de que quem confessa a tentação, dificilmente terá que confessar o pecado, portanto, mudando só um pouquinho o texto, mas sem alterar o significado do que está em 1Coríntios 10.12, aquele que julga estar no caminho, vigie para que não se desvie dele.

É noix no Pai dicunforça!

Roberto Baence
Carioca estabelecido em Sampa
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quarta-feira, 24 de março de 2021

A Graça Sem Compromisso Perde a Graça

Olá JDJ, como estão as coisas? Bem sei que não está fácil para ninguém, mas sigamos crendo que o nosso Deus é bom e que o céu não está em crise. Amém? A nós compete “não entregarmos a rapadura”, jamais! Se estamos em guerra, lutemos com as armas que nos foram entregues pelo nosso Senhor.

Nesses dias tão complicados eu tenho pensado muito acerca da volta do Senhor. Sabe dos sinais que Jesus disse para que ficássemos atentos em Mateus 24? Então, a cada dia que passa eu fico com a sensação mais forte de que tudo está caminhando para o Dia do Senhor, de tão evidentes que esses sinais têm se tornado. Mas embora a coisa esteja mesmo se afunilando para aquele Dia, nós que cremos no Senhor não podemos pensar que o jogo está ganho, ou como fazem alguns jogadores de futebol, “calçarmos o salto alto” e começarmos a fazer as ditas firulas, achando que o adversário já não oferece perigo. Como eu postei no artigo A Espera Obediente (isto é um link), nem os anjos, nem mesmo o Senhor Jesus sabem quando isto irá acontecer, deste modo, aproveitando a ilustração do futebol, o “jogo só irá terminar quando o juiz apitar”, se é que me faço entender.

Olhando para a história, podemos perceber que na igreja primitiva, a doutrina da volta de Cristo, que todos consideravam iminente (leia 1Co 15.51 e 1Ts 4.15), servia de poderosa força para o bem. O trecho de 1João 3.2,3 nos mostra que a intenção era dar esperança, levando o homem a procurar progredir na santificação, purificando-se a si mesmo no seu ser. Mas por outro lado, quando eu leio as famosas epístolas pastorais que o ninja Paulão escreveu aos seus pupilos Timóteo e Tito, fico com a impressão de que a ideia da volta iminente do Senhor Jesus já havia se esfriado um pouco, tanto que Paulo fez questão de pô-la em discussão de maneira formal, para que isto continuasse exercendo influência positiva sobre as vidas dos crentes daquela época, e mais ainda sobre os crentes de hoje, depois de passados mais de dois mil anos. Pois eu penso que desde o dia em Ele subiu aos céus, como está em Atos 1.11, o tempo da Sua volta já começou a ser contado pelo Pai. Maranata!

Então, diante do que nós já entendemos até aqui, é muito importante que saibamos que o papel do “supervisor da igreja” é levar tudo isso em conta, para que essa expectativa seja vivida pelos crentes diariamente, para que a igreja perceba algo da glória do Senhor como resultado de um coração purificado de todo o pecado, mantendo o zelo pelas boas obras. Toda a ética cristã é essencialmente a mesma, para todas as classes da igreja, com observações particulares de comportamento de acordo com a posição de cada um, todavia, todos os crentes, de qualquer sexo, idade ou posição social, precisam ter uma esperança em comum, e, portanto, uma responsabilidade moral comum, com os olhos sempre atentos ao texto de Hb 12.14,15, especialmente no que diz respeito a esforçarmo-nos para sermos santos, e que tenhamos cuidado para que ninguém seja excluído da graça de Deus.

Mas como assim excluídos da graça de Deus? Agora eu buguei, você diria, né?

É importante que saibamos que a graça de Deus é dada, ou disponibilizada a todos, indistintamente, trazendo-nos o mais elevado benefício possível, a “salvação”, mas isso traz em sua companhia muitas elevadas responsabilidades no tocante à vida presente; e o bom pastor está na obrigação de informar seu rebanho a esse respeito. O fato de sabermos que existe uma gloriosa recompensa para nós, também nos obriga a sabermos que ela será mediada por Jesus Cristo, quando da sua vinda, pelo que também nenhum trabalho ou sacrifício pessoal podem ser considerados por demais exigentes ou pesados. Precisamos deixar de ter uma visão curta, focada apenas no presente, e passarmos a acrescentar a “dimensão da eternidade” à vida terrena, pois como temos um espírito, não deveríamos supor que a vida consiste apenas no corpo, para que assim, não vivamos em meio aos prazeres da carne, tipo, “deixa a vida me levar”. Manja?

Temos um compromisso com a graça que Deus nos disponibilizou por intermédio do martírio de Jesus, mas antes que alguém pense que eu esteja tentando vincular uma espécie de “merecimento” à graça, eu bem sei que ela nos foi dada de graça, todavia, jamais podemos pensar que ela não teve um preço, mas consideremos que esse preço foi muito alto, isto é, a vida daquEle que não tinha pecado em troca das vidas de todos os pecadores que o confessarem, logo, não é para todo mundo (isto também é um link). Por isto a necessidade de um compromisso da parte que quem a recebe [graça], pois receber um presente caro de alguém e não cuidar dele, é no mínimo, ingratidão, né?

E como eu demonstro o compromisso necessário com o presente chamado graça, Roberto? Você me perguntaria e eu te responderia...

Tendo uma vida santificada como Paulo instruiu em Tito 2, com a expectativa de que assim nós veremos a Deus. Certamente as pressões serão grandes, certamente teremos dias maus, certamente erraremos no caminho, mas se nós voltarmos os olhos para aquEle que nos deu o presente, Ele mesmo se encarregará de nos ensinar a lidar com o que nos deu. Os cristãos devem viver vidas santificadas porque a graça de Deus, que nos salva, também nos instrui a viver de um jeito novo. Não podemos dizer que recebemos a graça salvadora de Deus se não estivermos exercitando um estilo de vida que a graça possibilitou, caso contrário, seríamos como aquela criança que ganhou uma bola de futebol novinha, mas a pôs na cristaleira e jamais ousou a “brincar” com ela.

Ter a graça, mas não usufruir dos benefícios da graça, torna tudo sem graça, pois se o Senhor veio para que eu tenha uma vida plena (Jo 10.10), então eu preciso viver isto na plenitude do significado.

Pense nisso tudo aí JDJ, e depois, se quiser, deixe o seu comentário para eu saber como este artigo caiu na “boa terra” do teu coração.

É noix no Pai!

Roberto Baence
Carioca estabelecido em Sampa
Esposo de Flávia Mendes
Pai de Arthur Baence
Pai de Benicio Baence
Líder de Jovens